3 de jan. de 2009

Ano Novo - nova tentativa de captura e um babycat muito dodói

Sábado, 3 de janeiro de 2008


Hoje fomos ao parque...

Antes de chegarmos, fizemos contato por telefone, com a Tia Rô... e ela nos disse que tinha aparecido um filhotinho, bem novinho, e que estava muito doente... Achavam que estava com as costelas quebradas!

Eu e Sônia ficamos super apreensivas, mas já estávamos chegando...

Lá, na sala da Tia Rô, atrás da geladeira, estava um minúsculo gatinho tigrado, com enormes orelhas, sem nenhuma reação. Arrastamos a geladeira e peguei ele no meu colo... Achei que já estava morto... Meus olhos arderam e meu coração apertou... Mas ele reagiu! Geladinho, sem forças... Eu o aqueci com minhas mãos (ele cabia na palma da minha mão!) e tentamos alimentá-lo com carne e leitinho bem diluído.
Combinamos com a Tia Rô que ela levaria o gatinho para a casa dela para alimentá-lo de 2 em 2 horas... Colocamos ele numa caixinha de sapato, bem coberto e protegido... E fomos atrás da gata "prateada" que a Sônia e Renata tentam capturar há semanas...

Montamos a armadilha, debaixo de um sol escaldante (estou absolutamente vermelha!!!) e começamos a jogar petiscos... Eis que surgem o "amarelinho", a mãe dele e a "prateada"...
Acreditam que o "amarelinho" (vulgo Pentelhinho) não deixou que nós capturássemos a "prateada"???
Ele corria para pegar todos os petiscos, entrava na armadilha, não deixava a "prateada" entrar na armadilha... Uma "coisa"...

Prateada indo em direção contrária à armadilha... saco!


Depois de uma lata e meia de atum, o sol não permitiu mais que ficássemos ali... nem os gatos!

Resolvemos voltar para o Parque e ver o minúsculo gatinho...
Ele estava dentro da caixinha, com a respiração super lenta. Coloquei a mão nele e o senti gelado... Fiquei com o coração na mão... Corri com ele para o sol. Protegi os olhinhos dele com as mãos... Sônia correu para providenciar soro, pois a desidratação e desnutrição do bichinho era gritante...
Ficamos algum tempo dando soro pela boca e caldinho de whiskas sachê com uma seringa...

Até que resolvemos trazê-lo... Não podíamos deixá-lo lá... Tão pequenininho... tão indefeso... tão frágil...
Levamos ele direto para uma clínica veterinária particular... Essa será uma parte da nossa "doação" do mês...


Pequeno Hércules




Deixamos o nosso "Hécules" lá... tomando soro injetável, vitaminas e cálcio.

Saímos da clínica com as mãos abanando e o coração pesado. Não sabemos se ele vai resistir.

Antes de sair do parque, voltamos até onde moram o "amarelinho pentelho" e a mãe (já castradinhos) e a "prateada" (que ainda vamos conseguir pegar...) para buscar a armadilha que deixamos lá, pensando que ainda voltaríamos para continuar tentando capturá-la...

A Sônia já ligou para a clínica algumas vezes para ter notícias do "Hércules"... Ele continua na mesma...
Mas a temperatura já estava um pouco mais estável, o que, para nós, é uma notícia alentadora.



UPDATE EM 4 DE JANEIRO: Ah, gente! Hoje de manhã, antes da troca de turno dos vets, o Hércules se foi... Eu tinha alguma esperança de que ele fosse resistir... a gente se sente tão impotente diante dessas situações... Ele ficou internado, aquecido com luvinha térmica, com soro, medicação, mas não foi suficiente... Autorizei sua cremação... Estamos tristes, muito tristes... (Sônia)

3 comentários:

Anônimo disse...

Que triste ,depois de socorrido ,morrer,fica somente a certeza de ter sido amparado isto é que é o importante.Muita saúde para todas e que seja possivel muitos resgates ,lindo o trabalho de voces.

Sônia Schmidt disse...

Obrigada pelo comentário. Ficamos muito tristes, sempre achamos que poderíamos ter feito mais...

Anne disse...

=(